terça-feira, 4 de outubro de 2011

Salmo


Quão maravilhosas e justas são as suas leis, ó Senhor; perfeitas para dar sabedoria ao jovem e encher de vigor o velho.
Deveras maravilhosas são as suas leis, mas em beleza e esplendor, ela não se compara a tua graça.
A graça do Senhor, se eleva em formosura á beleza da lei, pois a graça se esvazia do rigor da lei para mostrar ao homem misericórdia.
Nenhum homem é digno da graça do Senhor, mas de graça, Ele á todos dá; pela graça do Eterno somos salvos e isso não vem de nós, não por mérito das obras humanas, que por mais justas que sejam, são apenas trapos de imundícias.
A graça do Senhor é a causa de existir a vida, e sem ela os homens á muito, já teriam perecido.
A lei do Senhor é perfeita, mas não se compara á graça, dá graça. 
A lei quando não é cumprida gera a morte, hoje porém, antes que a morte se consume se manifesta a graça.
A graça de Deus evangeliza a paz aos homens, e a converte em favor de todos.
A lei se pode contar, se pode medir, mas a graça do Senhor é ilimitada; podemos reduzir á lei á 10, ou á 2, mas a graça do Senhor não pode ser reduzida.
Bendito e soberano seja o Deus da graça, que não julga apenas segundo os preceitos da lei, porque se assim fora, não haveria salvação.
Louvado seja o Senhor da graça, que sem pedir conselhos, julgou a lei e a condenou na graça.
Magnificado e exaltado seja, o Pai da graça, porque hoje, já não vivemos a lei, já que esta deu lugar a graça; já pois então, nenhuma condenação há para aqueles que vivem na graça de Deus.
Em todo tempo, se foi pregada a lei aos homens, e isto lhes servia por julgo e estribo; mas hoje Deus nós fala através da graça, fala através da manifestação do filho do seu amor. Deus nós fala através de Cristo Jesus, a graça.
Jesus é a própria manifestação do amor infinito de Deus, e a prova de que a lei não ensina o amor de Deus, e não revela a sua essência.
Jesus é a infinita encarnação da graça.

Graça sobre graça.

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Pela misericórdia do Senhor, escrito por Fabiano Alves.



                                                                              




sábado, 16 de julho de 2011

A Vergonha da Cruz


Se a Cruz Falasse

Se a Cruz falasse
E ela expressasse
Quanto angústia passou
Por ver o sofrimento
Nem se quer um lamento
De quem tanto te amou


O amor revelado
Pra perdoar pecados
Deus se manifestou
No alto da Cruz
Já raiou a Luz
Tudo iluminou



Se a Cruz falasse
E ela expressasse
Quanto angústia passou
Por ver o sofrimento
Nem se quer um lamento
De quem tanto te amou
A Cruz foi a caneta
Que escreveu com sangue
A tua salvação
Se hoje aceitares
E o mundo deixares
Terás o perdão


Se a Cruz falasse
E ela expressasse
Quanto angústia passou
Por ver o sofrimento
Nem se quer um lamento
De quem tanto te amou

                               Cecília De Souza



terça-feira, 28 de junho de 2011

Miscigenação



Quando falamos em miscigenação logo nos vem á cabeça a idéia de misturas de raças, de cores, beleza e transformação.

O povo brasileiro é um dos povos mais miscigenados do mundo. É só andar por aí para perceber á variedade de tons e características das pessoas. É um povo composto na maior parte por mestiços. 

Primeiramente, temos as inúmeras tribos indígenas espalhadas pelo território. Depois chegaram os portugueses, trazendo consigo os negros africanos como escravos. Tinha também o intenso intercâmbio dos nossos vizinhos bolívianos, paraguaios, enfim, todos os fronteiriços latino-americanos. Não podemos esquecer que durante as guerras muitos povos europeus vieram refugiar-se aqui contribuindo ainda mais com a diversificação.

É uma mistura que gera inveja em muitos povos, tanto pela beleza, quanto pela herança cultural.
Mas será que essa miscigenação, que a princípio soa como algo tão benéfico, é realmente assim tão boa?

Em verdade, não é bem assim. Um grande e desgovernado elemento negativo surge com á misturas das raças e principalmente, com a mistura das crenças.

A bíblia aborda esse tema e mostra quais os principais problemas e impactos que a mistura entre povos pode acarretar em uma sociedade.

Observe a passagem abaixo encontrada no livro de 1 Samuel:

“...vai, pois, agora e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos que mamam, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos". (I Samuel 15:2 e 3)

As palavras citadas acima foram ditas pelo Senhor ao seu servo Samuel, que deveria instruir o rei Saul em uma incursão contra os amalequitas. Veja bem que foi o próprio Deus que ordenou a invasão e extermínio do povo amalequita.

Parece estranho acreditar que o Deus de amor que cremos ordenou essa matança, mas quando procuramos entender todo o contexto dessa passagem, percebemos que não se trata de uma ordem de genocídio, muito menos de racismo e intolerância, trata-se na verdade da execução e manutenção da justiça divina. 

Justiça? O que assassinato em massa tem haver com justiça?

Antes de entrarmos no contexto da mensagem, peço á atenção para três pontos:

Primeiro, todo aquele que se separa de Deus perde a vida, porque a vida está em Deus, podemos chamar isso de morte espiritual, foi o que aconteceu com Adão depois da queda. Segundo, mesmo morto espiritualmente o homem continua a viver a “vida física” por um determinado período de tempo até completar o seu propósito. Terceiro, um homem morto espiritualmente “vive” sua vida a praticar a morte através do pecado e da depravação moral. Entrega-se ao descontrolado instinto humano e passa á viver de maneira, onde as vontades do corpo dominam o apensar e proceder e por fim esse homem torna-se corrupto. Consequentemente, gera filhos corruptos, pois a tendência é que esses sigam os caminhos de seu pai e, inevitavelmente, surge uma sociedade corrupta.

Quando Jesus disse ao homem “deixe que os mortos enterrem seus mortos” foi isso que ele quis dizer. Deus não considera vivo aqueles que estão mortos em pecados e delitos.

    A moribunda vida morta, dos mortos. 


Para uma correta interpretação da passagem de 1 Samuel,  e de toda a bíblia, precisamos sempre ter em mente que o personagem principal, e muitas das vezes interlocutor é Deus, e que nesse caso, trata-se do ser mais perfeito que existe, (onipotente, onisciente e onipresente), características essas que não toleram erros, falhas ou enganos. Sendo assim, a ordem de exterminar aquele povo, por mais estranha que pareça, era a decisão correta. 

Vamos á miscigenação do povo amalequita. Eles descendem de Esaú filho de Isaque, um dos patriarcas. Contrariando a ordem de Deus e de seus pais casou-se com mulheres de um povo rebelde, os cananeus. Teve muitos filhos com elas e na 3 geração dessa dinastia surge Amaleque, filho do primogênito de Esaú, Elifaz, com sua concubina Timna. (Gên 36:12, 16). Amaleque, neto de Esaú, era um dos príncipes de Edom. (Gên 36:15, 16). 

Assim como Esaú, seus filhos eram rebeldes as leis do Senhor e viviam desregradamente, e assim foi com seus netos, bisnetos e possivelmente com todos os descendentes até os dias de hoje.  A terra de Canaã era composta por diversos  povos iníquos, dentre eles os amalequitas.

O povo Cananeu era um povo incosequente, sem valores morais, um povo sem rumo, sem Deus era lógico, não tinham vida, então tentaram encontrar sentido em suas existências experimentando de tudo. Nada os satisfaziam. O povo vivia louco e insatisfeito. Homens deitavam-se com homens; mulheres com mulheres; pais com filhos; homens com animais. Não havia mais o que inventar. Os cananeus não sabiam para onde ir, não tinham paz, não eram felizes porque uma vida sem Deus não pode ter sentido. Eram verdadeiros mortos vivos.

Essa miscigenação ocorrida na família de Abraão causou uma cisão na casa, afastando definitivamente uma parte deles de Deus.

Quando Deus ordena a matança desse povo, sabia que se tratava de um povo que há muito tempo estava morto mas que ainda caminhava pela Terra. Um povo de dura cervis que nunca se arrependeria dos seus pecados, não pela falta de misericórdia de Deus, mas sim pelo endurecimento de seu coração. De fato eles não se arrependeriam de seus pecados e o único que pode saber isso era Deus.

Deixá-los viver era como permitir que um câncer continuasse a agir. Imagine um homem com uma gangrena em estágio avançado na perna, a infecção não pode ser revertida e a única chance de viver é amputando a perna. Por pior que fosse esse era a única saída.

Um braço do primeiros habitantes da Terra precisava ser amputado.


A morte infelizmente é uma realidade para o homem, tanto os vivos quanto os “mortos-vivos”, todos chegarão nesse ponto. É tudo questão de tempo. Havia chegado o tempo daquele povo.
O Senhor Jesus Cristo define o tempo de cada um. Somente Ele.

Mas e sobre as crianças? É licito assassina crianças? A morte de soldados e guerreiros ainda é compreensível, mas as crianças! 

Isso foi apenas mais uma prova da bondade de Deus que, sabendo que essas crianças inevitavelmente seguiriam os caminhos de seus pais, impediu que eles seguissem nesse caminho. Um filho herda semelhanças genéticas, intelectuais e espirituais e a probabilidade é que sigam os exemplos de seus pais.

Sabemos que se uma criança morre em estado de inocência ela é salva automaticamente. As crianças não foram mortas, foram colhidas para uma redenção que naturalmente, infelizmente, não atingiriam. 

A ordem de Deus aos israelitas era clara e direta: Ao entrar na terra prometida eles deveriam matar todos os povos que encontrassem (homens, mulheres, velhos e crianças) pois o destino dessas pessoas já haviam sido traçados, não por Deus, mas pelas escolhas que inevitavelmente fariam de suas vidas. 

Deus os advertiu que não eram para casarem-se com as mulheres cananéias, pois elas os incentivariam a adorar outros deuses e cometer as imoralidades que estavam acostumadas.
Por motivos de sobrevivência humana, era necessário impedir a miscigenação entre esses povos. Isso não foi uma escolha do homem.

No princípio existia apenas uma família. Uma raça. Um povo. Adão e Eva e seus filhos, eles eram a raça humana. Mas á medida que iam crescendo e se multiplicando os princípio se perdiam. As boas tradições, gradativamente eram abandonadas.

O respeito cedeu lugar ao medo, o amor perdeu espaço para o interesse. Os homens começaram a questionar os seus pais, e escolhiam suas próprias regras.

O grupo dos rebeldes começou multiplicou-se em uma proporção maior do que a do primeiro, formando assim um novo povo. Com suas próprias leis e crenças.

A língua, cultura, o modo de viver, se vestir, desde que não inflijam as leis soberanas de Deus, não são negativas e não se constituem pecado.

As diferenças fazem parte da vida dos homens, afinal de contas Deus criou 2 seres, quase que, completamente diferentes um do outro, o homem e a mulher, e o resultado dessa união originariam seres infinitamente diferentes. Então podemos concluir que a mistura era inevitável e naturalmente inerente aos homens.

O surgimento das novas línguas na torre de Babel e o conseqüente êxodo dessas pessoas para as diferentes partes do mundo é uma prova cabal que a miscigenação não teve bons resultados na vida dos povos antigos, e que o pecado só afastou os homens de Deus.
Todos os homens se originaram de Adão e Eva, logo eram todos irmãos, uma só família. Foi assim que Deus os fez e era assim que deveriam ficar.

A miscigenação é uma das maiores provas dos erros nas caminhada dos homens, sejam eles vistos na história dos patriarcas (Abraão, Isaque e etc), seja no evento da torre de babel ou na conquista da terra prometida.   

Isso pode soar estranho para alguns, mas sei que Ele só quis proteger o seu povo, quis proteger as gerações futuras como eu e você e por mais duro que tenha sido, era assim que tinha que ser.
Deus ama todos os seres humanos, independente da raça ou credo. Ama os judeus da mesma forma que o gregos ou africanos. O problema está nas decisões que são tomadas por cada povo, ou pessoa no singular.

Ah, eu também sou fruto de miscigenação. Sou negro descendente da mistura dos índios brasileiros com os negros africanos. Minha bisavó era índia.
Acredito no Deus Eterno. O Deus de Israel.
Pai do Senhor Jesus Cristo.

 “E CHEGARÁ O DIA EM QUE TODOS OS POVOS DA TERRA SE AJOELHARÃO E ADORARÃO AQUELE QUE É PERFEITO E QUE REINA PARA TODO O SEMPRE...”

                                                           
                                                        
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Pela misericórdia do Senhor, escrito por Fabiano Alves.



                                                                              


O homem e o mundo

Com dez frases Deus criou o mundo, embora uma única frase tivesse bastado. Deus queria deixar claro quão severa será a punição aplicada sobre os perversos, que destróem o mundo criado através de até dez frases, e quão agradável a recompensa destinada aos justos, que preservam o mundo através de até dez frases.
O mundo foi feito para o homem, embora tenha sido a última de suas criaturas a chegar. Isso foi proposital, porque o homem deveria encontrar todas as coisas prontas para si. Deus foi o anfitrião que preparou pratos finos, pôs a mesa e em seguida conduziu o convidado ao seu lugar. Ao mesmo tempo, a aparição tardia do homem sobre a terra deve ser vista como uma admoestação à humildade. Que o homem se guarde do orgulho, para não ter de ouvir a provocação de que o pernilongo é mais velho do que ele.
A superioridade do homem sobre as outras criaturas fica evidente no próprio modo da sua criação, completamente diferente do delas. Ele foi o único criado pela mão de Deus: o restante surgiu da palavra de Deus. O corpo do homem é um microcosmo, um mundo completo em miniatura, e o mundo, por sua vez, é um reflexo do homem. O cabelo da cabeça corresponde às florestas da terra, suas lágrimas ao mar, sua boca ao oceano. O mundo, além disso, é semelhante à órbita do olho do homem: o oceano que engloba a terra é como o branco do olho, a terra seca é a íris, Jerusalém a pupila e o Templo a imagem refletida na pupila.

“Por causa de Israel, criarei o mundo”. 

Porém o homem é mais do que mera imagem do mundo. Ele alia em si mesmo qualidades do céu e da terra. De quatro ele faz lembrar os anjos, de quatro faz lembrar os animais. Sua capacidade de se expressar, seu intelecto judicioso, sua postura ereta, o fulgor do seu olhar – tudo isso faz dele um anjo. Por outro lado ele come e bebe, expele dejetos do corpo, reproduz-se e morre, como as feras do campo. Foi por isso que Deus disse antes da criação do homem:

– Os seres celestiais não se reproduzem, mas são imortais; os seres da terra se reproduzem, mas morrem. Criarei o homem a fim de unir os dois, de modo a que quando ele pecar, quando comportar-se como animal, a morte o acometerá; mas se abster-se de pecar, viverá para sempre.

Deus convocou todos os seres do céu e da terra para contribuírem na criação do homem, e ele mesmo tomou parte nela. Por essa razão todos esses amam o homem, e se ele viesse a pecar mostrar-se-iam interessados na sua preservação.

O mundo inteiro, naturalmente, foi criado para o homem piedoso, temente a Deus, que Israel produz com a oportuna condução da lei de Deus revelada a ela. Portanto Israel é que foi levado em consideração quando o homem foi feito. Todas as outras criaturas foram instruídas a alterarem sua natureza se em algum momento do curso da história Israel precisasse de ajuda. Ao mar foi ordenado que se dividisse diante de Moisés, e ao céu que desse ouvidos às palavras do líder; o sol e a lua foram instados a pararem sob o comando de Josué, os corvos a alimentarem Elias, o fogo a poupar os três jovens na fornalha, o leão a não causar dano a Daniel, o peixe a cuspir Jonas e o céu a abrir-se para Ezequiel.

Em sua humildade, Deus consultou os anjos, antes da criação do mundo, a respeito de sua intenção de criar o homem. Ele disse:

– Por causa de Israel, criarei o mundo. Farei divisão entre luz e trevas, da mesma forma que no futuro farei por Israel no Egito: densas trevas cobrirão a terra, e os filhos de Israel terão luz em suas habitações; farei separação entre as águas abaixo do firmamento e as águas acima do firmamento, da mesma forma que farei por Israel: dividirei as águas para ele na travessia do Mar Vermelho; no terceiro dia criarei as plantas, e farei da mesma forma por Israel: produzirei para ele o maná no deserto; criarei os grandes luminares para dividirem o dia e a noite, e farei o mesmo por Israel: irei diante dele como uma coluna de nuvem durante o dia e como uma coluna de fogo durante a noite; criarei as aves do céu e os peixes do mar, e farei o mesmo por Israel: trarei para ele codornizes do mar; da mesma forma que soprarei o fôlego da vida nas narinas do homem, farei por Israel: darei a ele a Torá, a árvore da vida.

Toda a criação foi condicional.

Os anjos maravilharam-se de que tanto amor fosse dispensado ao povo de Israel, e Deus disse a eles:
– No primeiro dia da criação farei o céu e o estenderei; da mesma forma Israel erguerá o Tabernáculo como habitação da minha glória. No segundo dia estabelecerei uma divisão entre as águas da terra e as águas do céu; da mesma forma Israel pendurará no Tabernáculo um véu para separar o lugar Santo do Santo dos Santos. No terceiro dia farei com que a terra produza ervas e vegetação; da mesma forma Israel, em obediência aos meus mandamentos, comerá ervas na primeira noite da Páscoa, e preparará para mim os pães da proposição. No quarto dia farei os luminares; da mesma forma Israel fará para mim o candelabro de ouro. No quinto dia criarei os pássaros; da mesma forma ele moldará [sobre a Arca] os querubins de asas estendidas. No sexto dia criarei o homem; da mesma forma Israel separará um homem dos filhos de Arão para sumo-sacerdote a meu serviço.
Conseqüentemente, toda a criação foi condicional. Deus disse às coisas que fez nos seis primeiros dias:
– Se Israel aceitar a Torá, vocês permanecerão e se perpetuarão; de outro modo farei com que tudo retorne ao caos.

O mundo inteiro viveu portanto em suspense e temor até o dia da revelação do Sinai, quando Israel recebeu e aceitou a Torá, cumprindo assim a condição estabelecida por Deus no momento em que criara o universo.

Submetido à sua avaliação por   Paulo Brabo

Lendas dos Judeus é uma compilação de lendas judaicas recolhidas das fontes originais do midrash (particularmente o Talmude) pelo talmudista lituano Louis Ginzberg (1873-1953). Lendas foi publicado em 6 volumes (sendo dois volumes de notas) entre 1909 e 1928.
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                                     Retirada do site A BACIA DAS ALMAS